5.11.06

Eu digo sim à vida, e voto NÃO!

Um dia, a mulher diz ao marido: Estou grávida; vamos ter uma criança. No dia seguinte resolvem que não querem ter o filho, e a mulher dirige-se a um abortista para que lhe retire um "tumor" do corpo. De um dia para o outro "aquilo" passou de criança a tumor... Então isto pode ser assim?

Uma vez que uma mulher se torna mãe, ela será sempre mãe, tenha ou não nascido o seu filho. O filho morto fará parte da sua vida por mais longa que ela seja. O aborto não é definitivamente uma "solução fácil" de um grave problema, mas um acto agressivo que terá repercussões contínuas na vida da mulher. É nesse sentido que ela é vítima do seu próprio aborto e temos obrigação para com todas as mulheres de lhes dizer esta verdade.

Tínhamos eliminado a escravatura. Quase não havia pena de morte. Tínhamos construído hospitais e lares. Estávamos a elevar-nos. Mas, em poucas dezenas de anos, mergulhámos de tal modo que batemos com estrondo no fundo mais sombrio. Depois do aborto, nada será de espantar. Se continuarmos assim, um dia aceitaremos a pedofilia - dando-lhe outro nome, evidentemente, como quando chamámos ao maior dos crimes "interrupção voluntária da gravidez.

Depois do aborto, por termos destruído o único alicerce em que se pode fundamentar a sociedade - o respeito incondicional e admirado pela vida humana - não é de espantar que todo o edifício social se desmorone.

Quem admite o aborto não tem sustento racional para condenar a pedofilia. Não passa, possivelmente, de um sentimental meio oco. Porque a pedofilia consiste em fazer o que se quer da criança que está fora do ventre da mãe, e o aborto consiste em fazer o que se quer da criança que está dentro do ventre da mãe. A essência do acto não muda só porque ele é realizado de uma forma menos visível. Permanece, como fundo, o uso da criança - da pessoa humana - como se fosse uma coisa.

O feto não pode ser uma coisa porque a sua natureza material e biológica o coloca entre os seres pertencentes à espécie humana. Ora, se não é uma coisa, no plano jurídico, o feto só pode ser um sujeito.

2 comments:

Anonymous said...

concordo plenamente contigo.... nada mais a acrecentar pois esta ai tudo...

Anonymous said...

Diz isso a uma "mãe foçada" por violação.